Após aquela noite, a vida deles
Nunca mais foi a mesma, pois
Estando juntos podiam desfrutar
De um amor que nem a morte podia separar.
A felicidade deles era idílica
Lembrando o renascer da Primavera
Onde tudo o que existe é puro
E até onde o mais indefeso está seguro.
Mas um presságio iria, trazer
Consigo uma tempestade mortal
Que ninguém conseguiria prever
E que forçaria um inocente morrer.
O fim começaria numa noite
Fria e tempestuosa
Onde bestas em forma humana
Perseguiam a Vampira fervorosa.
Relâmpagos iluminam as nuvens
E trovões imponentes abriam
Fendas nas montanhas e nos corações
Daqueles que caçavam o que temiam.
Ao sentir que algo estava errado, o Anjo
Apressou-se para ter com a sua amada
E abrindo as majestosas asas ao vento, voou
Para se certificar que não se passava nada.
A Vampira ferida e encurralada pela
Montanha e pela multidão irada
Ansiava pela chegada
Do seu Anjo guardião.
Uma estaca amaldiçoada,
Tinha como destino o coração
Da nobre e inocente Vampira, mas
O sacrifício do Anjo deu-lhe a salvação.
Quando viram o que aconteceu,
A multidão de bestas fugira
E soou um trovão rugindo magoado,
Pelo amor que havia sido quebrado.
A Vampira não queira acreditar
Pois o que mais amava estava a
A morrer nos seus braços e sem
Poder fazer nada apenas chorava.
No seu último momento
O Anjo apenas disse: “Amo-te”
E num último instante beijaram-se
Aliviando o sofrimento.
O Anjo fechou os olhos num
Descanso de onde nunca iria acordar
E escorrendo uma amarga lágrima pelo rosto
A Vampira jurou para sempre o Anjo amar!
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